Espacios. Vol. 35 (Nº 13) Año 2014. Pág. 3

Teoria das Restrições e Gestão de Projetos – Corrente Crítica: Uma Revisão Sistemática de Literatura

Theory of Restrictions and Project Management - Critical Chain: A Systematic Review of the Literature

Alessandro KAHMANN 1, Ana Paula KLOECKNER 2, Lidiana ZOCCHE 3, Ricardo Augusto CASSEL 4

Recibido: 14/08/14 • Aprobado: 12/10/14


Contenido

1. Introdução

2. Da produtividade à produtividade verde

3. Considerações finais

4. Bibliografia


RESUMO:
A aplicação direta da Teoria das Restrições (TOC) proposta por Goldratt para gerenciamento de projetos, também conhecida como Corrente Crítica surgiu como uma alternativa de abordagem para gerenciamento de projetos (MIN e RONGQIU, 2008). Considerando esta afirmação, o presente estudo buscou, através da realização de uma revisão sistemática de literatura, identificar os métodos utilizados, bem como as ferramentas e ambientes de aplicação da teoria das restrições em gerenciamento de projetos. Os resultados obtidos demostram que embora alguns autores (MIN e RONGQIU, 2008) afirmem que é uma das abordagens mais populares em gerenciamento de projetos, percebe-se um número reduzido de estudos que evidenciem os benefícios do uso da TOC em gestão de projetos.
Palavras-chave: Teoria das Restrições; Gerenciamento de projetos; Corrente Crítica; Revisão sistemática

ABSTRACT:
The direct application of the Theory of Constraints (TOC) proposed by Goldratt for project management, also known as Critical Chain emerged as an alternative approach to project management (MIN and RONGQIU, 2008). Considering this statement, the present study aimed, by performing a systematic literature review to identify the methods used as well as the tools and environments for the application of theory of constraints in project management. The results show that although some authors (MIN and RONGQIU, 2008) claim that it is one of the most popular approaches in project management, we find a small number of studies that demonstrate the benefits of using the TOC in project management.
Keywords: Theory of Constraints; Project management; Critical current; systematic review

1. Introdução

A Teoria das Restrições (TOC) é uma filosofia gerencial, introduzida inicialmente através do livro A Meta, escrito por Goldratt (1984). Esta filosofia parte do princípio que qualquer organização possui restrições que a impede de alcançar seus objetivos principais, logo uma empresa é tão forte quanto sua maior restrição. Sendo assim, existe um ponto em todo o sistema que determina seu resultado. Uma restrição pode ser um recurso físico, políticas gerenciais, ou ainda fatores comportamentais (BLACKSTONE, 2001).

Baseado nisso, a TOC propõe um conjunto de princípios básicos que visam auxiliar as organizações a alcançarem seus objetivos continuamente. Estes princípios se organizam em uma aproximação sistemática de cinco "passos de focalização", inicialmente oferecendo meios de identificar fatores restritivos, que impedem a empresa de alcançar seus objetivos, com o objetivo de "quebra-los", repetindo este processo indefinidamente.

Segundo Goldratt (1984), estes cinco passos podem ser descritos conforme figura 1. O primeiro passo é a identificação do recurso restritivo da empresa ou do sistema. O passo seguinte corresponde à decisão de como a restrição será explorada, seguindo pelo terceiro passo no qual deve-se subordinar o restante do sistema à restrição identificada. No quarto passo, o objetivo é melhorar / elevar as restrições do sistema. Tendo uma melhoria da restrição, deve-se partir para o quinto passo, identificando se há alguma nova restrição no sistema. É importante nesse passo não permitir que a inércia cause uma restrição no sistema (SOUZA et al., 2004; YEO E NING, 2002).

Segundo Simatupang et al. (2004), a TOC inicialmente tinha como objetivo resolver os problemas centrais em sistemas de produção (GOLDRATT, 1984). Porém, estudos posteriores desenvolveram a TOC de forma que incorporasse soluções para outras áreas, como marketing e vendas (GOLDRATT, 1994) e gerenciamento de projetos (GOLDRATT, 1997).

O gerenciamento de projetos é um receptor de domínio profissional com crescente atenção durante as últimas décadas e é considerado um conceito chave da ciência de gestão para compreender e desenvolver as organizações

A gama de gerenciamento de projetos e aplicações tem se expandido muito. A aplicação direta da Teoria das Restrições (TOC) proposta por Goldratt para gerenciamento de projetos, conhecido como Agendamento da Corrente Crítica surgiu recentemente como uma das mais populares abordagens para gerenciamento de projetos (MIN e RONGQIU, 2008).

Figura 1 – Cinco passos da TOC
Fonte: Yeo e Ning (2002)

A corrente Crítica é uma promissora metodologia de gerenciamento de projetos que busca realizar o gerenciamento de buffers, aplicando o principio da agregação de projetar os riscos de um cronograma de projeto.

No gerenciamento de buffers as reservas de contingência para atividades individuais são reduzidas para que as durações das atividades sejam realistas, porém são consideradas desafiadoras. Tavares (2002) define a cadeia crítica como o conjunto de tarefas que determina a duração global do projeto, tendo em conta dependências tanto de precedência e de recursos. Os autores Min e Rongqiu (2008) apontam que gargalo de um projeto são a cadeia crítica e as tarefas da cadeia crítica que devem ser protegidas pela adição de buffers de segurança podendo criar novas contenções de recursos, podendo até mesmo alterar o caminho mais longo e quanto maior for o número de atividades no caminho crítico de um projeto, mais a duração do projeto será reduzido.

É importante mencionar que existem três tipos de buffers: alimentação, projetos e recursos. Os buffers de alimentação são adicionados sempre que uma atividade da cadeia não-crítica se junta ao de cadeia crítica, tanto para proteger a corrente crítica de interrupções sobre as atividades de alimentá-lo, e para permitir que as atividades da cadeia críticas comecem cedo no caso e que tudo ocorra bem. Um buffer de projeto é adicionado ao do final da cadeia crítica para proteger a data de entrega projeto. Buffers de recursos são caracterizados como sistemas de alerta ou lembretes que certifique que os recursos estejam prontos no tempo para se trabalhar em uma tarefa crítica. Buffers de recursos não mudam o tempo previsto de projeto (ROEL, 2005). Obviamente, o tamanho de um buffer tem um impacto significativo sobre o cronograma do projeto, podendo criar novas contenções de recursos, e até mesmo alterar o caminho mais longo.

A TOC vem sendo utilizada para auxiliar na gestão de projetos com o principal objetivo de reduzir os atrasos. Diante disso, o objetivo do presente artigo é verificar através de uma análise bibliométrica os estudos realizados utilizando a TOC na gestão de projetos a fim de verificar suas amplas utilizações.

Buscando entender como é utilizada a TOC em gestão de projetos, bem como em que área os estudos realizados sobre o tema são aplicados, o objetivo do presente estudo é identificar os métodos utilizados, bem como as ferramentas e ambientes de aplicação da teoria das restrições em gerenciamento de projetos. O presente estudo está distribuído em quatro seções, sendo a primeira delas esta introdução, onde foi apresentado um breve referencial teórico sobre o tema; a seção seguinte corresponde aos procedimentos metodológicos; a terceira seção são os resultados e discussão; e a última seção, as considerações finais.

2. Procedimentos Metodológicos

O presente estudo é uma revisão sistemática de literatura de caráter exploratório, a qual tem como objetivo levantar os principais estudos empíricos sobre a Teoria das Restrições aplicada à Gestão de Projetos (Corrente Crítica), através do qual buscou-se elucidar a questão de pesquisa: "Como é utilizada a Teoria das Restrições em gestão de projetos, bem como em que área os estudos realizados sobre o tema são aplicados?". O protocolo de revisão deste estudo possui como base o Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions (HIGGINS E GREEN, 2011).

 A etapa inicial deste estudo partiu da leitura de alguns artigos sobre Teoria das Restrições aplicada à Gestão de Projetos. Este procedimento permitiu identificar as palavras a serem selecionadas para a busca de dados, bem como identificar as principais e mais relevantes bases de pesquisa. As palavras chave utilizadas foram: "Theory of Constraint*" e "Project management", nos títulos dos artigos, resumos e palavras-chave dos artigos. A base utilizada foi a Scopus, (por apresentar o maior número de estudos relacionados ao tema). Foram considerados para pesquisa apenas os artigos disponíveis na bases de dados utilizada.

Todos os artigos selecionados foram catalogados em planilhas Excel, contendo informações sobre título, autores, local e ano de publicação. Os critérios utilizados para a qualificação dos artigos foram baseados no Critical Appraisal Skills Programe (CASP). Três questionamentos foram levantados sobre os estudos:

  1. O estudo possui validade (qualidade metodológica)?
  2. Quais são os resultados?
  3. Os resultados são aplicáveis às necessidades do presente estudo?

Alguns aspectos foram observados na seleção dos estudos para a revisão: (i) estudos empíricos ou teóricos; (ii) objetivos claros; (iii) contexto de pesquisa descrito adequadamente; (iv) descrição dos métodos para coleta de dados; (v) análise adequada dos dados; (vi) validade dos resultados e conclusões justificadas; (vii) significado teórico e/ou prático do estudo; (viii) artigos em inglês. Como critérios de inclusão, os artigos deveriam ter seu foco principal a teoria das restrições aplicada à gestão de projetos. A pesquisa foi realizada no período de maio e junho de 2014, por três revisores, os quais participaram da fase de seleção e análise dos resultados.

A busca dos artigos foi realizada conforme as palavras-chave selecionadas, selecionando-se apenas os artigos, excluindo livros e outros tipos de conteúdos. Os artigos foram selecionados no período de 1998 – ano de publicação do livro Corrente Crítica – a 2014 – até o mês de maio, mês de realização da busca. Foram encontrados 89 resultados, os quais passaram por três filtros. No primeiro filtro foi realizada uma análise inicial com base nos títulos e resumos dos artigos, sendo selecionados 36 artigos.  Desses, após o segundo filtro, a partir da leitura da Introdução e Conclusão dos artigos, foram selecionados 18 artigos para leitura integral. O terceiro filtro foi realizado após a leitura integral, obtendo-se um total de 15 artigos para esta revisão.

Figura 1 – Pesquisa e Seleção dos artigos
Fonte: Autoria Própria (2014)

 

3. Resultados e Discussão:

Para realizar a análise dos resultados, inicialmente, realizou-se uma bibliometria, identificando o ano de publicação dos artigos, canais de publicação. Foram verificados também os métodos utilizados, bem como as aplicações da TOC em gestão de projetos. Todos os aspectos relevantes foram destacados e registrados em tabelas para análise, conforme seguem.

3.1. Análise Bibliométrica dos artigos

Na Figura 2 é mostrada a distribuição temporal dos artigos selecionados, acompanhado do impact factor médio dos artigos no respectivo ano. Já no Quadro 1, são apresentados os periódicos onde os artigos foram publicados.

Figura 2 – Quantidade anual de artigos e impact factor médio
Fonte: Autoria Própria (2014)

Das informações contidas na Figura 2, nota-se que as publicações na área estão ocorrendo em menor quantidade atualmente. Nos anos entre 2000 e 2003, houve a maior quantidade de artigos publicados (sete); nos anos entre 2004 e 2007 houve uma pequena diminuição de publicações, com um artigo a menos em relação ao quadriênio anterior, porém dentro deste período, no ano de 2005, houve o pico máximo de publicações. Já nos últimos anos nota-se uma escassez de publicações, com apenas duas publicações em cinco anos.

Quadro 1 – Publicações anuais por Periódicos

Da análise do Quadro 1, nota-se que os únicos Journals a possuírem mais de uma publicação é o Journal of Contruction Engineering e o Intrenational Journal of Project Management (IJPM). O IJPM possuiu as primeiras publicações, porém parou de publicar sobre o assunto em 2002. A análise conjunta da Figura 2 com o Quadro 1, permite inferir, devido a falta de repetição de publicações sobre o assunto nos Journals, que houve uma saturação do assunto após a alta quantidade de publicações nos primeiros anos, advindas essencialmente da utilidade prática das ferramentas mostradas no livro Critical Chain. Porém não é possível saber se a saturação ocorreu devido à aceitação do assunto pelos periódicos, ou pela falta de aplicabilidade prática da TOC no contexto da gestão de projetos.

3.2. Métodos utilizados nos estudos

Os métodos utilizados nos estudos foram analisados e categorizados. Foram criadas quatro categorias, sendo elas: estudos de caso; revisão de literatura; proposição de modelo teórico; e modelagem / simulação / prototipação.

A maior parte dos estudos de caso foram realizados em empresas, entretanto, o trabalho desenvolvido por Bartoska e Subrt (2012) foi realizado com estudantes, onde foi aplicado um modelo matemático para descrição do tempo de esforço de trabalho destes. Já Horman e Thomas (2005) realizaram em seu estudo de caso a verificação e comparação do desempenho de equipes de fabricação e instalação de equipamentos. No estudo de Lubtish et al. (2005), no qual foi desenvolvido um modelo teórico, foram coletados indicadores de desempenho antes e após uma intervenção com uso da TOC em projetos, a partir de três projetos comerciais no Brasil.

Com um enfoque diferente, Chua et al. (2005) criou um protótipo utilizando ferramentas de internet baseadas na TOC em projetos para melhorar a comunicação e a colaboração ativa entre membros do projeto. Tsai et al. (2007) realizaram em seu estudo a integração da TOC com a filosofia Lean para a coleta de dados em projetos.

Quadro 2 – Métodos de pesquisa versus autores

Métodos

Autores

Estudo de Caso

Bartoska e Subrt (2012); Ajmal et al. (2009); Tsai et al. (2007); Ehie e Sheu (2005); Horman e Thomas (2005); Lubitsh et al. (2005); Kania et al. (2002)

Revisão de Literatura

Yeo e Ning (2002); Steyn (2000); Herroelen e Leus (2001); Rand (2000); Steyn (2002)

Proposição de Modelo Teórico

Lubitsh et al. (2005)

Modelagem / Simulação / Prototipação

Zwikael et al. (2006); Chua et al. (2005); Lubitsh et al. (2005); Yeo e Ning (2002); Chua et al. (2003)

3.3. Aplicações realizadas nos estudos

Tendo em vista as particularidades de aplicação de cada artigo criaram-se categorias para uma melhor descrição, sendo elas: Aplicação da corrente critica; modelagem; simulação; proposição de modelo teórico, metodologia e discussão teórica. A distribuição dos artigos dentro destas classes é apresentada no Quadro 3.

Quadro 3 - Distribuição dos artigos de acordo com suas categorias, setor de aplicação e autores

Categorias

Setor de aplicação

Autores

Aplicação da corrente critica

- Construção Civil

- Gestão de projetos

- Cadeia de suprimentos

- Setor de saúde

- Setor de serviços

- Setor metal mecânico

- Tecnologias da Internet

Tsai, et al. (2007) Ehie e Sheu (2005); Chua et al. (2005); Horman e Thomas (2005); Lubitsh et al. (2005); Chua et al. (2003)

Modelagem

- Gestão de projetos na indústria de construção civil

Bartoska e Subrt (2012);

Abordagem teórica

- Construção civil

- Tecnologias de recursos

- Estudo realizado com alunos

- Indústria farmacêutica

Ajmal et al (2009); Steyn (2002); Yeo e Ning (2002); Kania et al. (2002); Rand (2000); Steyn (2000)

Metodologia

- Gestão de projetos

Zwikael et al. (2006)

Discussão Teórica

-

Herroelen e Leus (2001)

 

Compreender o estado de atividade é essencial para a gestão bem sucedida do projeto. A aplicação da TOC é indicada para todos os tipos de projetos. Porém, em alguns segmentos como o da construção civil, no caso dos artigos abordados, foi notável sua abrangência (TSAI et al. 2007). Este fato deve-se ao intercâmbio entre o fluxo de informações dos projetos da construção civil em paralelo ao progresso das atividades. Quando isso não ocorre no tempo certo, ocasionam-se problemas ao projeto, como o aumento de custos desnecessários, decisões tomadas erradas e agendamento de atividade imprópria.

No geral, todas as aplicações da TOC em projetos buscam um o mesmo objetivo: reduzir a duração do projeto, ou apenas trabalhar para que o projeto termine no tempo estimado. Este objetivo deve ser alcançado com os recursos e informações necessárias para isso, através do gerenciamento adequado das restrições dos projetos.

4. Considerações Finais

O presente estudo se propôs entender como é utilizada a TOC em gestão de projetos, bem como sua área de aplicação, identificando métodos e ferramentas utilizadas. Os resultados obtidos demostram que, embora alguns autores afirmem que é uma das abordagens mais populares em gerenciamento de projetos, percebe-se um número reduzido de estudos que evidenciem os benefícios do uso da TOC em gestão de projetos. Além disso, não estão claros nos artigos as ferramentas e os métodos utilizados para a implementação desse tipo de abordagem. Outro fato importante é o ano de publicação dos artigos. Nos últimos anos, percebeu-se uma redução nas publicações sobre o tema em periódicos. Considerando que o presente estudo considerou apenas os artigos de periódicos, sugere-se para um próximo estudo a realização de uma revisão sistemática compreendendo apenas os artigos de congressos, podendo ser realizada uma comparação entre as informações levantadas no presente estudo.

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1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – Porto Alegre/RS – Brasil alessandrokahmann@hotmail.com

2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – Porto Alegre/RS – Brasil anapklt@yahoo.com.br

3 Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre - Brasil lidianazocche@gmail.com

4 Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – Porto Alegre/RS – Brasil cassel@producao.ufrgs.br


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